Antes de encerrar a Sessão, fez uso da palavra o Vereador de Curitiba, Ângelo Vanhoni, que comprimentou a todos e disse que já andou por muitas cidades do Paraná e do Brasil, sempre traz uma impressão e aquilo fica marcado, e de alguma forma conheceu e tem alguma diferença de um povo e de uma cidade, e no Paraná conhece toda a região metropolitana, já foi para diversas cidades no Norte, no Noroeste do Estado, no Sul, enfim, conhece muitos municípios, mas a Lapa é uma daquelas poucas que tem uma diferença, que se guarda com uma diferença muito grande. Ao chegar em Antonina, que é uma cidade histórica, ao chegar na cidade de Paranaguá que é uma cidade de origem do povo Paranaense e por ali vieram os portugueses e fizeram o primeiro assentamento na ilha da Cotinga, então tem essa carga do Brasil colônia, da história, e tem esse impacto, mas na Lapa, além de ter esse impacto essa presença na alma, tem outro impacto, que é o impacto da consciência do seu povo, mesmo com todas as diferenças, e hoje aqui discutiram os diversos problemas que tem, problema da patrulha mecanizada, da estrada, do do buraco que tem ali na rua, problema da placa que não tem boa leitura, problemas diversos, mas tem uma coisa que a Lapa tem, e é um diferencial entre todas as cidades, parece que quando você entra aqui você percebe e sente que as pessoas da Lapa fazem questão de manter a história da Lapa viva, o maior acervo patrimonial conservado da história do Brasil neste pedaço, que chamam de Paraná, Santa Catarina, já não pode dizer do Rio Grande do Sul com toda certeza, mas a Lapa é um desses pedaços da memória do Brasil. E quando se fala em memória, ciência e pessoas, até hoje conseguem identificar no cérebro as regiões onde ficam processadas algumas memórias, nós não temos uma memória, e sim temos algumas memórias, algumas regiões do cérebro que conservam como uma máquina, que é onde vai a memória, tem dois tipos de memória e o nosso cérebro reproduz isso de uma maneira fantástica, então nós temos mais cinco ou seis regiões de memória, mas nós não sabemos direito como que este procedimento da memória conecta uma com outra de regiões para regiões e faz com que o homem na sua caminhada da sua existência, num determinado dia ele olhou uma pedra e não viu uma pedra, num determinado dia ele andando na floresta ele viu um galho caído no chão e ele não viu apenas um galho caído no chão, aquela imagem da pedra e do galho durante milênios ficou gravado de alguma forma numa dessas memórias da cabeça do ser humano, mas num determinado dia ele passou a mão naquele pedaço de galho caído na árvore e viu que era possível fazer alguma coisa com ele ou fazer um buraco ou se defender de uma fera ou fazer alguma coisa de benefício para ele, assim como a pedra que ele lascou e cortou alguma coisa ou serviu para ele fazer a caça. Então esta passagem que é uma passagem da memória para algo além da memória só é possível com a memória, então aquilo que os lapianos fazem, que o IPHAN faz, que o Ministério da Cultura durante algum tempo e ao longo da história tentou fazer, de conservar a memória, o patrimônio histórico, o patrimônio imaterial que são os valores culturais, o jeito das pessoas serem, a diferença que uma comunidade tem em relação à outra, os sofrimentos, as angústias, as alegrias coletivas que é expresso na arte, no teatro, na dança, no folclore de uma população, isso que os lapianos fazem é uma dádiva pra comunidade no Estado do Paraná. E teve a honra quando foi Deputado Federal, já conhecia a Lapa, mas aí pela primeira vez, fizeram um programa de recuperação da memória do Sul do Brasil, porque durante muitos anos, todo o dinheiro investido de patrimônio histórico do IPHAN e do Ministério da Cultura era canalizado para preservar o Brasil Colônia, e o Brasil Colônia está onde, está no Nordeste, nas igrejas, casarios, nas ruas e cidades Nordestinas, porque lá veio a primeira capital do Brasil, Salvador, depois passou um período de desenvolvimento em Minas Gerais, e aí Rio e São Paulo. Então a memória do Brasil conservada de patrimônio, 90% dos recursos sempre para esses, não que não devesse ser, mas faltou recurso para o resto, e no ex-governo do Presidente Lula, quando foi Deputado Federal, teve a satisfação de fazer o primeiro grande programa de apoio às cidades do conjunto do Brasil, olhando o Nordeste e a região Sudeste, mas também olhando também a região Sul e recursos vieram para ajudar a preservar o patrimônio. É preciso avançar muito, é preciso avançar na educação patrimonial, é preciso difundir cada vez mais esse sentimento de pertencimento e preservação da história do patrimônio, porque é isso que vai fazer com que a gente cresça do ponto de vista intelectual, científico, de democracia e de valores, só assim se cresce. E quando vem pra cá, recebeu a visita do senhor Juciel que é amigo de longa data, quando foi Vereador pela primeira vez, na década de 90, conheceu o senhor Juciel e depois foi Deputado Estadual e teve o prazer de conhecê-lo e sua família que é de lapianos, são amigos e este Vereador foi Vereador junto com o senhor Natálio Stica, e depois o seu filho foi Vereador em Curitiba, petroleiro, funcionário da Petrobras, conhece os companheiros aqui do PT, o Bruno que é o Presidente aqui, um rapaz novo que é Presidente, a senhora Leila que todos conhecem que é uma funcionária da Emater, conhece a agricultura, o desenvolvimento do setor Rural e da vida de uma cidade, também conhece os ex-prefeitos, como o senhor Furiati que já foi Prefeito aqui do MDB, a família Borges dos Reis que tinha um projeto e uma atividade Educacional, mas parece que não tem mais, a professora Brenda estava dizendo, mas tinha um projeto Educacional importante e relevante para o resto do país também de qualidade aqui na cidade, que já foi Ministro do país, enfim, vem aqui com muita alegria e satisfação, e pra passar aqui e falar para o Vereador Purga, que tem muito orgulho e carinho no coração, as demandas da Lapa, o governo esta começando e passaram por uma dificuldade muito grande, esteve conversando com os Diretores da Petrobras, que é a maior empresa da América Latina, não tem outra, e todos acompanham porque abastecem e colocam gasolina e óleo diesel, até estavam conversando aqui do óleo diesel e da gasolina da Prefeitura, e a Petrobras no ano passado tinha 1 bilhão para destinar no orçamento para projetos de cultura em todo o Brasil, 380 milhões para destinar e amparar o hospital Pequeno Príncipe, e destinar para hospitais e entidades que cuidem de crianças no Brasil que está lá no Estatuto da Petrobras e estava no orçamento dos 1 bilhão, foi realizado no ano passado 17 milhões, dos 380 milhões para ajudar hospitais e entidades que cuidam das crianças em situação de vulnerabilidade, dos 380 foi realizado 6 milhões, e esse dinheiro não foi para o lucro da Petrobras porque é batido da operação, simplesmente foi recolhido. Então, o Brasil está entrando num outro modelo de gestão, e a Vereadora Brenda acabou de dar a notícia aqui de que o Presidente Lula acabou de revogar e mandar o projeto para recuperar a carga horária da Educação no país que antes era de 2.400 horas e nos últimos tempos passou para 1.800, então qualquer pai e mãe sabe que se o filho tiver menos horas de aula ao longo de 12 a 14 anos que é o período de formação, isso traz um malefício para o desenvolvimento da juventude e da nação, a pesquisa científica já mostrou que quando uma criança aprende a ler até 3 anos, a diferença de quem não aprende a ler até 3 anos é muito grande no desenvolvimento depois no ensino fundamental e no ensino médio, vai aparecer o atraso. A pesquisa científica na Europa, na Ásia e em qualquer lugar do mundo, já demonstrou que todo ser humano tem a capacidade de aprender, uns precisam de um tempo outros precisam de outro tempo, mas a capacidade de aprender de olhar aquela pedra e de imaginar aquela pedra como um instrumento de trabalho de transformação da vida é uma capacidade do ser humano, então é lógico que um país como o nosso com tanta miséria com tantos problemas invista e priorize a educação e a cultura, e aqui são um pouco do exemplo disso, porque a história da Lapa é de preservação da cultura, da tradição, da memória e da identidade do como se olha em relação ao resto do Brasil, todos são um pouco lapianos. Então é com muito orgulho que veio aqui pra dizer que está a disposição, já anotou a referência sobre as casas, e não é apenas a questão do aluguel, é uma gravidade enorme, ter que pagar aluguel, a renda do trabalhador brasileiro é uma renda pequena, a média de país desenvolvido é quarenta a cinquenta mil dólares per capita, nós estamos com 10.000 a 11.000 dólares per capita, então tem um caminho ainda enquanto nação, e é possível o Brasil crescer, distribuir renda e elevar o padrão de vida, e elevar o padrão de vida é uma segurança interior, e quando você não tem casa, você não tem uma segurança interior, você não sabe como é que vai ser o futuro, então essa insegurança passa para os filhos, para a família, passa no presente e no cotidiano, vivendo uma vida permeada por essa situação de insegurança, a casa própria, por mais simples que a casa seja, e que o Minha Casa Minha Vida, projetos como esse possam garantir pra população, e o benefício que se faz vai além do econômico e do problema material, porque às vezes pode não ter o recurso ou o dinheiro, pode ter apenas um quilo de arroz pra passar uma semana, mas se a tua circunstância, o teu espírito, a tua relação na comunidade, com sua família estiver fortalecida, vai dar conta de buscar mais comida e alimento. Então o projeto do Minha Casa Minha Vida precisa avançar muito, foram construídas perto de três milhões e duzentas mil casas nos anos passados quando esse projeto estava em curso, casas que vão de classe média até aquelas que são subsidiadas pra população de baixa renda, que deve ser a situação de referência aqui, mas é um projeto que dinamiza a economia como um todo, a construção civil cresce, mestre de obra aumenta a renda, lembra que em Curitiba para contratar um azulegista durante aquele período do governo, que é um trabalho que tem que assentar o azulejo direitinho ou aqueles pisos porcelanato, havia disputa entre as empreiteiras pra contratar, porque não tinha mão de obra qualificada, então se a renda subiu tudo melhora. Podem contar com este Vereador e digam ao Prefeito, o que puder fazer para ajudar a cidade da Lapa o Governo Federal pretende, porque é aqui que estão os problemas, seja de patrulha mecanizada ou de financiamento, o governo deve estar pensando nessas coisas, porque o problema da Lapa, do Município e sua extensão territorial e os problemas das estradas de saibro é da maioria dos Municípios do interior do país, e ainda não conseguiram vencer essa etapa de garantir pelo menos um asfalto e um calçamento razoável nos grandes municípios do interior, mas tenham que chegar lá, tem muita coisa de infraestrutura pra fazer no Brasil, é possível fazer, vontade política, correção e saber o que se quer pra nação. O Vereador Purga pode contar com este Vereador, agradece pelo convite. Finalizando, o Presidente Mário agradeceu o Vereador e ex-deputado Ângelo Vanhoni, e pode ter a certeza que contribuiu muito com esta Sessão no dia de hoje, como já contribuiu há tempos atrás, destinando investimentos ao Município, as portas desta Casa estão sempre abertas, seja sempre bem-vindo. E quanto ao pronunciamento do Presidente do Lapaprevi, surgiu um imprevisto e ele teve que sair com urgência, mas já confirmou que na próxima terça-feira estará aqui para trazer informações. O Presidente Mário também comunicou que no dia 25/10/2023, às 09:30 horas, acontecerá a Sessão Solene, para entrega do Título de Cidadão Honorário ao Padre Celmo Suchek de Lima e ao Bispo Dom Celso Antônio Marchiori, e ainda no dia 31 de outubro, às 15:30, no Plenário desta Câmara, acontecerá a próxima Roda de Conversa que abordará os temas "políticas públicas no Outubro Rosa, saúde da mulher e bem-estar social da pessoa idosa", a ação está sendo organizada pela Vereadora Professora Brenda e Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal da Lapa. Nada mais a tratar o senhor Presidente encerrou a Sessão agradecendo a presença de todos, bem como dos senhores Vereadores, e convocou para a próxima Sessão Ordinária a realizar-se no dia trinta e um de Outubro de dois mil e vinte e três, salvo convocação Extraordinária, à hora regimental, com a Ordem do Dia a ser definida e publicada posteriormente no site. Sendo o que tinha para constar, eu, Marilda Bonczkowski, Auxiliar de Secretaria, lavrei a presente Ata que após lida e aprovada, será por todos os Vereadores presentes assinada.